sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Irã é uma ameaça para a existência da humanidade.


Destituir Saddam Hussein do governo iraquiano e enforcá-lo sem que tivesse direito a um julgamento  no Tribunal Penal Internacional por seus crimes contra a humanidade e contra seu próprio povo foi uma pedra no sapato da política externa do governo dos EUA em relação ao Oriente Médio. 

Um trilhão de dólares foram gastos neste Counter Strike real e cem mil iraquianos morreram em bombardeios ou em operações militares em terra desde 2003. Milhares de soldados americanos foram mortos ou mutilados por explosões e ataques de surpresa, patrocinados por insurgentes contra a presença de tropas americanas. Não estou querendo dizer que a morte deste ditador não foi bem vinda, já que foi em vida alguém desprezível, mas o que ficou claro é que esta guerra foi, nada mais, nada menos que um acerto de contas de Bush filho pela primeira guerra do golfo, que se deu no mandato de George Bush pai. Havia ameaças à segurança internacional bem maiores que ele.

Onde estão as armas de destruição em massa, principal justificativa para a violação da soberania de um país? Nenhum artefato nuclear foi achado.

Naquele contexto, o governo dos aiatolás e o da república norte-coreana eram mais nocivos que o do tirano de Tikrit. Ahmadinejad, presidente do Irã ameaça o ocidente com uma política beligerante devido às sanções impostas pela ONU e pelo governo dos EUA ao seu país, motivadas pelo avanço de seu programa nuclear. 

Vale salientar que o Irã é uma ditadura fundamentalista. De posse de uma bomba atômica, provocaria uma tensão geopolítica que levaria a humanidade ao abismo. 

Israel ou os EUA são democracias constituídas, seus governos sabem o potencial destrutivo que tem uma bomba atômica, não apenas nos estragos físicos, mas principalmente numa ruína econômica que poderia trazer, além dos fortes impactos que causariam na opinião pública por isso não fazem uso deste tipo de armamento.

E o Irã ameaça fechar o Estreito de Ormuz, por onde escoa 20% da produção mundial de petróleo. Mais sanções ou uma guerra preventiva?


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