segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um novo nordeste se desenha.


Longe de mim em querer ser bairrista, mas devemos considerar que há, por parte dos brasileiros de outras regiões do território nacional uma percepção errônea do que é hoje a região nordeste. 

Não podemos negar que no passado, milhões de pessoas daqui fugiram por conta da indústria da seca, o que é retratado em obras consagradas da literatura brasileira, como em O Quinze, de Raquel de Queiroz e também não devemos ocultar que ainda há muita pobreza e sub-emprego nas ruas de nossas cidades, mas em termos gerais, melhoramos consideravelmente nos indicadores de renda e também de qualidade de vida. 

Até algum tempo atrás, tínhamos altíssimas taxas de mortalidade infantil. Alguém lembra? De duas décadas para cá, foram registradas quedas numéricas progressivas. 

Temos ainda experimentado um bom ciclo de desenvolvimento econômico. A indústria do turismo foi uma das que mais se expandiram. Paralelamente a esse incremento no número de turistas a visitarem nossas praias ou para conhecerem nossa cultura, há também a ação do poder público na realização de grandes investimentos em obras de infra-estrutura, como é o caso do Ceará. Aeroportos e estradas estão sendo construídos, de forma a contribuir com a integração de nosso estado com o mundo e com nós mesmos. As frentes de serviço abertas com estas iniciativas ajudam a crescer o potencial de consumo das famílias cearenses. 

Há um clima favorável ao empreendedorismo. É necessário definir políticas atrativas de empresas, dentro de planejamentos governamentais. 

Melhorar o aspecto das paisagens urbanas é fundamental. Creio que a Copa do Mundo em Fortaleza e em outras subsedes do nordeste ajudarão a resolver alguns problemas urbanos. O de transporte é um dos mais preocupantes.

Dentre os maiores de nossos desafios, eis o mais árduo: acabar com o mandonismo de políticos que não se esqueceram que os tempos dos coronéis já se passaram. E principalmente exigir de nossos governantes transparência no gasto do dinheiro público.

Nenhum comentário: