Não, não sou um ícone da juventude de oposição e muito menos tenho qualquer pretensão de sê-lo, caros leitores. Sou apenas uma pessoa que não perdeu (ainda) a linha da racionalidade ao acreditar que tudo vai bem no Aracati quando o que mais se vê em suas ruas são mendigos, trombadinhas e alcoólatras. O colapso de nossa economia local e a diáspora de muitos filhos desta terra em direção a outras paragens são reflexos da ineficiência de ações governamentais e mais ainda, da aceitação da sociedade dos erros que são cometidos pela administração pública¹¹.
Quem sou eu? apenas alguém com certa dose de ousadia. Idealista, algumas vezes ingênuo e impulsivo, mas ainda assim dono de sua vida e de sua mente. E isso muito me orgulho. Não sou um prostituto intelectual e não tenho intenção de me tornar um. Dizem que todos tem um preço. Ainda não descobri qual o meu. Talvez a Casa da Moeda não tenha papel suficiente para imprimir quantia tão significativa.
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