sexta-feira, 10 de maio de 2013

Estado Paternalista é um atraso para o Brasil.

O Estado Paternalista produz consequências nefastas para qualquer sociedade, pois além de comprometer a eficiência administrativa da gestão pública, beneficia diretamente os grupos políticos que o gestam,  por meio da concessão de benesses à incautos eleitores, que se investem de um sentimento de gratidão altamente conveniente a quem deseja manter sua condição de vida em padrões mínimos de qualidade. Minha concepção liberal e isonômica me faz defender a seguinte premissa: É preferível um Estado ser Forte, porém Mínimo, do que gigante e ineficiente. Não cabe a ele ocupar o papel que deve ser preenchido pela iniciativa privada, como por exemplo a de gerar empregos. Sejam em prefeituras ou governos estaduais, sejam em empresas públicas, como Petrobrás & Afins.

No Brasil, tudo é feito para não emancipar financeiramente os indivíduos, uma vez que para as raposas velhas que comandam a nação, o povo serve apenas de massa de manobra. É preciso vendar seus olhos com assistencialismos baratos, para que o mesmo se mantenha alienado de seus direitos. Os brioches modernos de Maria Antonieta são estes benditos cartões:


Aqui, impera a fábula de Robim Wood às avessas. O governo do PT encontra todas as formas de tomar dinheiro das classes médias e ricas para dar aos pobres, quando deveria se empenhar por fazer com que os pobres se enriqueçam. Mas não é só o PT que se beneficia de assistencialismos. Isso está no DNA de nossa formação histórica e no dia-a-dia das relações sociais. Quem está no poder não quer perder seu status quo, pois de quem se comprará votos para se eleger a algum cargo eletivo? 

É triste ter de afirmar, porém inovamos na forma de encontrar estratégias para passar a perna nos outros e de se dar bem, principalmente quando estes "outros" somos todos nós. As instituições fiscalizadoras não funcionam adequadamente e a legislação premia os criminosos do colarinho branco. Se o Brasil ambicionar ser uma potência mundial, terá de "desmamar os porquinhos" e garantir transparência de suas instituições, além de agilidade. Mas não são só mudanças institucionais que devem ser feitas. À sociedade, a obrigação de fiscalizar condutas de seus representantes e se indignar por seus maus feitos. Somos homericamente tolerantes com a mediocridade de caráter. Se os brasileiros se preocupassem mais com o Brasil, nenhum indivíduo teria de bater em porta de qualquer político pedindo por cesta básica, emprego ou atendimento médico. Isso contamina a democracia.

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