terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Vivemos numa pornocracia.


Os pornocratas mandam e desmandam neste país. 
Moralidade? Em política, não há espaço para santos -  acreditam -, e por isso, transformam nossas vidas em um inferno cotidiano com a insegurança e a falta de políticas públicas que deem aos cidadãos qualidade de vida. 

Os pornocratas são prostitutos da máquina pública. 

Ladrões convencionais roubam-nos dinheiro. 
Já eles, roubam nosso sangue, parasitam do esforço de uma legião de trabalhadores que sacrificam muitos dias do ano pagando seus impostos ao Estado. A saúde vai mal das pernas em todo o Brasil. As instituições que compõem o poder público nas suas várias esferas servem de sustentáculos para uma rede de tráfico de influência que beneficia uma casta pedante de vagabundos profissionais. 

Quem há de reclamar, quando a corrupção graceja todos os níveis de nossa sociedade? Quem tem autoridade moral para isso, já que estão no poder com o apoio do povo? 

Eis a banal teoria da generalização a nos lançarmos no continuísmo das velhas práticas. "Todos" são iguais, para o senso comum. Há pessoas honestas? Sim. Mas muitas destas se omitem por medo. E o pior pecado que se comete é o da omissão. 

Já escrevi diversas vezes sobre corruptos e corrompidos, escreverei outras mil tantas, para que ninguém diga que não existiram vozes clamando por mudanças, ainda que estas sejam silenciadas pela ignorância reinante. É preciso romper com o dossel de hipocrisia.

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