domingo, 1 de setembro de 2013

Aracati e sua crise de segurança pública.

Nas últimas semanas, Aracati tem vivido cenas inimagináveis de terror. Tiroteios acontecem quase todos os dias, ao ponto de os munícipes não os diferirem de fogos de artifício. A  maioria deles registrou óbitos e muitas testemunhas relatam o pânico que tais delitos causam. Há quase duas semanas, a sede do Banco do Brasil foi explodida em uma ação ousada e de grande logística e, no entanto, não se tem maiores notícias ou mesmos suspeitas de quem teria planejado este crime que apavorou os aracatienses.

As soluções, sabemos bem quais são: mais policiamento e a criação de um sistema de vigilância eletrônica. Aracati, por sua posição estratégica, devia sediar um batalhão de polícia militar, com todo o equipamento necessário para se garantir a efetiva segurança que necessitamos. Por ser de vocação turística, há um ambiente favorável para lavagem de dinheiro,  tráfico de drogas, prostituição infantil e outros delitos.

Enquanto isso, nós que fazemos parte da sociedade civil, ficamos temerosos em sairmos de casa, pois assaltos estão se tornando comuns.

Nathan Donadon e sua absolvição.

A não-perda de mandato de Nathan Donadon por seus pares em votação na Câmara expôs que o sistema representativo nacional não compreendeu ainda a significativa mensagem dos protestos que tomaram as ruas do Brasil desde junho. Urge a necessidade de se abolir os mais emblemáticos mecanismos de impunidade, dentre os quais podemos citar o fim do voto secreto e do foro privilegiado.

O mais democrático dos poderes sofreu um duro golpe. Perdeu sua legitimidade ante à sociedade. 

Sobre médicos cubanos.


Não podemos ignorar que um dos grandes clamores da sociedade brasileira na última jornada de protestos que varreu o território nacional foi a melhoria do sistema de saúde do país. Há um déficit de médicos nos interiores dos mais variados rincões do Brasil. Para sanar esta problemática, o governo Dilma elaborou o programa Mais Médicos. Infelizmente, poucos médicos brasileiros se dispuseram a se endereçar a esses lugares carentes de saúde, de educação, de tudo.

É fato também que não é somente termos mais médicos que o problema se resolverá. Sem estrutura de trabalho, não há como se fazer um bom atendimento. Principalmente os de maior gravidade. Mas não tomo como foco questões estruturais da saúde brasileira e nem a necessidade de mais médicos, que a meu ver, é uma medida acertada para o momento. Coloco em plano de discussão os contratos celebrados entre o Ministério da Saúde e o governo de Cuba, orçados em 500 milhões de reais.

Meu ponto de vista é que esses profissionais deviam ser remunerados DIRETAMENTE por seus serviços, assim como os de outras nacionalidades serão. O que se sabe é que os valores serão repassados ao regime castrista que depois os repassarão a estes. É óbvio que o Estado embolsará uma boa cifra dessas somas elevadas. Seria esta uma forma do governo brasileiro financiar a ditadura fidelina? A meu ver, sim. 

E se estes profissionais pedirem abrigo diplomático em terras brasileiras, o que o nosso governo fará? Deportará estes "traidores da pátria socialista"? Ou fará como os americanos, que acolhem todos os cubanos que cruzam o golfo do México ao fugirem do inferno utópico?