sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quando a competência substitui o servilismo bajulatório.

Uma das práticas mais abjetas da política brasileira é a utilização da máquina estatal para finalidades eleitoreiras.

Sendo direto e objetivo:

- Segure o pau da minha bandeira que você e sua família ganharão uma teta na administração pública.

Ou seja, isso sintetiza bem a idéia de "curral eleitoral", onde o indivíduo abdica da condição de ser pensante e agente crítico para ter uma oportunidade de se manter em um emprego público através de indicações de caciques políticos.

Os governantes de cidades criam o caos.
Deveriam, no ofício de suas funções criarem ambientes favoráveis ao empreendedorismo em suas respectivas municipalidades. Não é o que acontece na maioria dos casos. Usufruem do caos que eles mesmos criam de variadas formas.

Se todos tivessem alguma ocupação, não precisariam de cestas básicas, de 50 reais, dentaduras ou milheiros de tijolo para vender o voto. Teriam noção do que é cidadania. De como o direito ao voto é importante meio de se encontrar soluções para os graves problemas sociais.

Ah, não poderia deixar de dizer também de que os picaretas se aproveitam do 'esquecimento natural' do povo brasileiro.

Defendo que o concurso público, conduzido de forma transparente em todas as instâncias governamentais é a única forma de se extirpar esse câncer que corrompe o erário do povo e a qualidade dos serviços ofertados. Pessoas entrariam mediante competência e mérito, não deveriam seu emprego e sua dignidade a ninguém. Teriam a liberdade de pensar, agir e sobretudo de votarem em quem quiserem ou desejarem.

Nossa democracia é frágil. Carregamos ainda ranços da República Velha.
Renova Brasil.

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