terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O poder judiciário brasileiro está decadente.

O Brasil é um dos poucos países do mundo onde dizer a verdade é como se cometesse um ato vergonhoso. Isso se justifica pela profunda inversão de valores, onde picaretas deitam e rolam, pintam e bordam e nós, sociedade civil, continuamos a permanecer inertes diante dos absurdos que vemos, lemos e ouvimos na mídia. Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça disse certa vez que há bandidos usando togas. Qual a mentira nisso? Por que a verdade incomoda tanto? Qual o grau de credibilidade dos doutos juízes ou desembargadores que se incomodam com tais comentários?

Sem mais delongas, o tema desta postagem diz respeito ao princípio de que em um país democrático, ninguém está acima da lei. Parece que essa máxima não é aceita por milhares de juízes em todo o Brasil. Querem diminuir os poderes do CNJ, que tem como função apurar denúncias contra sacrossantas figuras que se envolvem em mil casos de mutretagem. No último dia 19/12, o Ministro do STF, Marco Aurélio Melo, concedeu uma liminar ao qual esvazia os poderes do órgão de fiscalizar e punir magistrados. (leia mais aqui)

Como já disse em outras postagens, o poder judiciário hoje não corresponde aos interesses da sociedade. Está descredibilizado pela sociedade que paga os milhares de reais que cada um desses "digníssimos" recebem em seus vencimentos. A magnificência de nossa nobreza togada despertaria a fúria de Robespierre, o maior expoente do igualitarismo jurídico francês ou quem sabe de um Oliver Cromwell, líder da Revolução Puritana na Inglaterra, que fez cabeça de rei cair no chão por conta de seus excessos de poder caso os mesmos fossem vivos nos dias de hoje. 

Queremos Igualdade Jurídica já!

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