quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Minha visão sobre a educação brasileira.

A educação liberta, pois faz o indivíduo pensar (ou repensar) a sua existência e suas ações em sociedade. Creio que devemos avançar na qualificação da educação de base. Criança tem que ser alfabetizada em creches a partir dos três ou quatro anos de idade, de forma que, ao ingressar no fundamental, domine a habilidade de ler para ter a competência de interpretar textos, ensiná-la a escrever dentro da norma culta e bem como propiciar a oportunidade para que aprenda a realizar as quatro operações matemáticas, ainda que rudimentarmente. 

É lamentável que recebamos alunos no ensino médio que sequer consigam desenvolver produção textual ou falar dentro do padrão exigido para um português "bem dizido". E pra variar, é proibido hoje em dia corrigir o educando quando este fala errado ou mesmo é visto como arcaico o professor que usa dicionário em sala. Eu, como professor, sei que não posso mais colocar na minha prova palavras como "caracterize, diferencie, dicotomia" e afins.

Para os teóricos do Ministério da Educação, o que vale é passar a mensagem, não importando o como se passa.

É na fase infantil que a criança começa a desenvolver valores, do certo e do errado. Da noção do respeito e da autoridade. As políticas educacionais deviam contemplá-la com maior ênfase e investimentos na qualificação profissional e suporte para que municípios, em regime de colaboração com estados, possam promover uma educação que verdadeiramente contemple aos interesses nacionais. E que se estabeleça a progressividade da Escola em Tempo Integral.

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