segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Nem tudo que é moderno é bom.

Sou um entusiasta da modernidade quando esta caminha em estreita relação com a evolução moral humana. O avanço da economia de mercado tornou as relações humanas em coisas descartáveis. Pessoas são medidas em quantias de papel-moeda. Vidas são destruídas pela insana busca por demasiado poder econômico, político ou religioso.

A felicidade hoje nos parece uma utopia, apesar de determos os instrumentos necessários para se chegar a ela. 

Mesmo com este admirável mundo de feitos inimagináveis para os antepassados mais remotos de nossa árvore genealógica, não fomos capazes de eliminarmos os problemas que afetam a vida de bilhões de pessoas no planeta no presente como a fome. 

Nossos campos produzem várias vezes mais que o consumo global, porém o desperdício é elevado. 

Longas jornadas percorrem sociedades inteiras da África em busca do líquido da vida na atualidade. A posse pela água será foco de guerras entre nações. E nossos rios em sua maioria estão poluídos. Os descendentes desta geração serão punidos por nossa cobiça desenfreada.

Energias alternativas

A qualidade do ar nas cidades de maior porte está comprometida. O carro à hidrogênio não é fabricado em larga escala pois causaria um enorme baque nas empresas petrolíferas que produzem o combustível que move nossa economia. Petróleo é o agente desestabilizador do mundo hoje, pois seu preço elevado gera inflação de gêneros alimentícios, contribuindo para a piora da qualidade de vida de vários países, o que causa revoltas populares. O que está acontecendo no Oriente Médio é exemplo disso. 

Khadafi, Ben Ali ou Mubarak não caíram por serem ditadores, mas porque a juventude de seus países estavam sem perspectivas de futuro.

Mudar a matriz energética não é conveniente para alguns governos como o brasileiro, que descobriu enormes reservas na camada pré-sal. 

Por que a energia solar custa caro para possíveis clientes residenciais? Por que as empresas de energia veriam suas receitas caírem substancialmente.

Ambientalismo

É fato que se discute consciência ambiental e que os métodos produtivos de hoje são menos poluentes que no passado graças às regulamentações trazidas por legislações ambientais, mas ainda é pouco para conter os efeitos dos danos causados ao bioma terrestre.

As vidas estão à serviço da economia. Defendo a ecossustentabilidade, através do uso racional dos recursos naturais conciliados à avanços tecnológicos. E que os governos criem mecanismos que diminuam as disparidades econômicas em suas sociedades. A democratização da tecnologia é o primeiro passo a ser dado.

Nenhum comentário: