domingo, 25 de dezembro de 2011

Brasil, faça seu dever de casa.

A economia mundial hoje me lembra o Titanic momentos antes de afundar no gélido mar do Atlântico Norte. Está em "situação perigosa", segundo palavras da chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Christine Lagarde.(veja aqui) As previsões de crescimento econômico do mundo para o próximo ano foram revistas para baixo. 

O meu medo é que caminhemos para uma depressão, onde há uma queda acentuada do PIB e por conseguinte, da atividade industrial, o que elevaria o desemprego nos países afetados e sendo, portanto, um enorme barril de pólvora para levantes populares.

E o mais grave é que os mecanismos que poderiam ser usados pelo Estado para saírem de uma possível futura depressão foram exauridos: Se endividar, nem pensar, já que os governos da Europa e os EUA vivem exatamente uma crise fiscal com dívidas elevadas. Será difícil para o "velho mundo" e a pátria do tio Sam conciliar medidas de austeridade de gastos públicos com aumento percentual de seus PIB´s. E para por lenha na fogueira, discute-se adoção de políticas protecionistas, o que atravancaria o comércio global e a recuperação das finanças mundiais.

O Brasil deve fazer a sua parte, continuando com a política de redução de juros para estimular a produção de riquezas e o crédito, de forma a desenvolver nossa economia. Isso acompanhado de rigor monetário, claro, para evitar que a inflação dispare. Além disso, é preciso criar mecanismos que reduzam a corrupção e os gastos das folhas de pagamento da União. A previdência e seu déficit merece ser discutido. Em algumas décadas, ela poderá quebrar com o aumento da população idosa.

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