sábado, 26 de novembro de 2011

Sou contra a liberação da maconha e fim das propagandas de cerveja.

Não me importa se a maconha causa vício ou não. Importam-me as implicações que tal permissão de uso traria para a nossa sociedade. 

Hoje, os seus defensores tentam se basear em mil artigos científicos para justificar que o uso da erva de Bob Marley deveria ser liberado com a consequente descriminalização do consumo. 

Não demoraria muito para se arranjar novas falas para angariar apoio da sociedade para a liberação do crack e da cocaína baseado em argumentos pseudo-científicos. Quando a justificação fosse achada, fariam mobilizações, a exemplo da marcha da Maconha que já houve em muitas cidades do Brasil. Cocaineiros com narizes dilacerados gritariam em alto e bom som "Liberdade de Lombra".

Os argumentos pró-liberação justificam que a proibição da legislação fomenta a existência do tráfico, fortalecendo o poder do traficante que é quem distribui. Com a liberação e descriminalização do consumo, os narcômanos iriam adquirir esses entorpecentes em farmácias, regulamentadas pelo poder público para tal e que venderiam uma quantidade limitada dessas substâncias para os usuários.

Alegam que a Holanda é um país onde o mercado de drogas é regulamentado em uma quantidade X por dia. Existe até cadastro. E que o índice de violência é baixo. E por isso, acreditam os apoiadores de que o modelo deveria sera aplicado por aqui. Como se tivéssemos o mesmo contexto sócio-cultural e educacional deles. Não me entra na cabeça que o Estado ganhe dinheiro com a desgraça alheia.

Por falar em Estado, pouco investe na prevenção do vício e no tratamento do viciado que necessita de assistência.

Defendo ainda que sejam banidas propagandas na tv de drogas lícitas como o álcool. E que se adote nos rótulos das cervejas a mesma estratégia usada em carteiras de cigarro: esclarecer dos males que causam o consumo de bebidas alcoólicas.  

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