terça-feira, 15 de novembro de 2011

Poucos são donos de si mesmos.

Ser escravo das vaidades, dos vícios e do desconhecimento revelam as fraquezas da existência humana. Não ter controle de suas ações, não saber impor uma auto-censura, não ousar dizer não para as coisas e pessoas que de fato merecem NÃO podem ser perigosas para si e para uma sociedade.

Beber uma vez de vez em quando é bom para desopilar do stress da vida cotidiana. Mas tornar seu consumo diário um hábito particularmente jamais tornaria. Os efeitos do álcool, todos sabemos. Quando em demasia, temos perda da autoridade de consciência, de limites éticos e morais e, ao combinarmos com direção, pode resultar em perda da vidas.

Nesta sociedade consumista e frenética em que vivemos, o ter vale mais do que o ser. Honradez é uma virtude que o tempo implodiu como premissa de comportamento de todo indivíduo que valha alguma pataca! Ganhar dinheiro de forma lícita ninguém quer.Todos querem ficar ricos sem trabalhar, não é à toa que a Caixa Econômica Federal está abarrotada de dinheiro graças aos delírios de riqueza de milhões de brasileiros que ignoram as probabilidades e fazem uma 'fezinha'. E quem trabalha dando o melhor de si nunca é bem remunerado como incentivo. Poucos são contemplados pela roda da fortuna, restando-lhes a informalidade.

A falta de regras, de fundamentos essenciais de cada indivíduo resulta na perda do auto-controle. Liberdade demais aprisiona o ser tanto quanto liberdade de menos. Nossa vida deve buscar sempre a ponderação.

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