segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Democracia.


A democracia tem suas falhas, como por exemplo a política partidária, que tornou-se um balcão de negócios para pilantras dos mais diversos naipes, mas é o melhor caminho que qualquer sociedade humana pode seguir. Triste de qualquer sociedade que se veja amordaçada por tiranias que silenciam vozes e impedem seus povos de pensarem sua própria existência e evolução sócio-histórica. Democracia é o direito ao contraditório. A expressão máxima da liberdade.

A vivenciamos em sua plenitude quando não apenas digitamos uma sequência numérica na urna eletrônica, mas quando fiscalizamos as ações e a vida pública dos que receberam o seu ou o meu voto de confiança. 


Devemos sempre estar de olhos abertos. Exigir para que cumpram com promessas ou planos de governos propalados no decorrer de um pleito eleitoral. E caso não cumpram, nas próximas, não se deve votar nos mesmos, por traição deles aos compromissos firmados.

Não vender a sua consciência é outro ponto importante. Os efeitos destas péssimas práticas de se fazer política são sentidos em nosso dia a dia, quando vamos a um hospital e não somos atendidos com a qualidade esperada. 

Como professor de história que sou e que olha o passado para dele aprender lições que me permitam  vislumbrar um futuro que contemple as perspectivas de nossos sonhos, pergunto:

Quantas vidas foram ceifadas nos últimos 2 séculos para que hoje tivéssemos direito ao sufrágio universal? 

Quantas cabeças coroadas foram destronadas ou ceifadas para que os povos tivessem liberdades jamais experimentadas em eras mais distantes?

A transformação começa com a indignação. E dela nasce a reflexão e ponderação. Que assim seja e que a luz da razão nos guie. Valorize esta conquista. Valorize a si mesmo. Não vote futuramente em corruptores e calhordas. Dê a si o valor que tem enquanto ser humano. Consciência não tem preço e eles não têm dinheiro suficiente para pagar.

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