sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pais não são bons pais. Filhos não são bons filhos.

Ser pai ou mãe não é simplesmente gerar vida intra-uterina com ou sem planejamento após uma noite de prazeres e depois pô-la no mundo. 

É dar educação, transmitir valores morais e éticos, repreender os erros cometidos e acompanhar o processo de evolução e maturação de seu filho. É verificar como anda seu rendimento escolar. E saber quem são suas amizades.

Mais triste ainda a se constatar é de que muitos destes 'nobres' genitores põem as crias na escola simplesmente para se privarem das suas presenças 'rebeldes' em casa ou também por uma obrigação constitucional que determinam suas matrículas e frequências nas instituições de ensino. Não enxergam verdadeiramente a educação como uma forma de superar abismos sociais.

Perderam a completa noção de autoridade. Outros pais, para compensarem suas ausências na formação de seus caráteres devido a rotina de trabalho, os mimam demais ao ponto de fazer com que suas proles percam o valor das coisas.

Muitos pais ou responsáveis não são referências a seus filhos. E isso tem contribuindo para desandar o edifício social. O fenômeno das drogas na juventude tem na desestrutura familiar um de seus principais ingredientes. O péssimo rendimento do alunado nos exames de aferição de conhecimento assimilado é reflexo de suas omissões. Se fosse pai, todos os dias chamaria meus rebentos para saber quais atividades foram desenvolvidas na escola e quais foram endereçadas para casa. Reservaria um tempo para observá-los fazendo as tarefas. E buscaria saber quem são seus amigos. É assim que se cria bons hábitos e se molda indivíduos de boa índole. É assim que se resgata a família.

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