sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A quem interessar for.

Independente de quem seja o próximo gestor municipal, uma coisa é certa, terá de administrar um legado vergonhoso de 8 anos de caos e desordem ao qual o Aracati foi impiedosamente lançado. Há uma inquestionável percepção de que o poder público é inoperante e em muitos casos leniente aos sinceros apelos da mesma sociedade que elegeu o atual grupo que manda e desmanda nesta urbe. 

Deverá o futuro prefeito ser alguém de comprovada idoneidade, que sinta e ouça os anseios do povo e principalmente, que ambicione em solucioná-los definitivamente. Chega de panis et circensis. Que tenha competência técnica, que seja fiscalizador e que possua uma equipe de governo harmônica e que trabalhe com metas, cobranças e avaliações de resultados. Que não justifique seus possíveis erros futuros com erros cometidos por outros em outrora. Chega de hipocrisia, o continuísmo do retrocesso. 

Que saiba dialogar, ouvir o contraditório. Que não seja perseguidor, mas que não tolere os erros de seus comandados. Que estime sempre pela eficiência. Que não se entregue à vaidades ilusórias e que feche os ouvidos aos péssimos conselheiros.

Que o futuro gestor guiará nossas histórias coletivas não seja um paraquedista. Que tenha ficha limpa. Que tenha plano de governo. Que tenha vergonha na cara. Que ame o Aracati e que o Aracati se engrandeça.

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