sábado, 19 de novembro de 2011

O Brasil é uma grande fazenda.

E eu não tenho vocação para ser touro. Quero ser tratado como gente.

Vender voto é cometer um crime contra si mesmo. Quando esta prática é feita por quase toda uma sociedade, é suicídio coletivo. 

Pensem bem, aracatienses:

No dia em que precisares de um hospital em condições adequadas porque você ou algum parente se acidentou e simplesmente não encontrar esse bom atendimento, pensará duas vezes  antes de se corromper por tão pouco. Verás que seus 50 reais ou seu milheiro de tijolo recebidos das mãos de candidatos mal intencionados não servem para nada.  E lhe restarão a dor de consciência por terem sido parte do problema, em maior ou menor grau de culpabilidade. 

O mais lamentável é que se reclama de tudo neste país e principalmente nesta cidade dos bons ventos, mas a cada 4 anos o mal-caratismo do eleitor continua.

Isso é, infelizmente, um reflexo da descrença social nas próprias instituições democráticas e de seu poder de transformação da nação rumo a elevação do Brasil a um novo patamar de desenvolvimento econômico e social que integre os indivíduos marginalizados pela sociedade de consumo.

Nós damos uma áurea mística aos governantes que eles simplesmente não possuem. Achamos que são onipotentes, quando deviam se submeter ao peso da lei.

Fico triste quando vejo pessoas aplaudindo políticos que inauguram obras públicas. Não fazem nada do que sua obrigação e por sinal, mal feitas, quando se comparam com o nível técnico de outros países e os valores despendidos pelos contribuintes.

E pra variar, quem trabalha em cargo temporário, sofre com assiduidade terrorismo eleitoral em véspera do sufrágio. A lógica é a seguinte: condena-se o povo ao sub-emprego para domá-los com empreguinhos ou paternalismo chinfrim. E nosso povo, comodamente mantido no status de analfabeto funcional ou de fato.

Muda Brasil!

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