sábado, 29 de junho de 2013

Da pobreza à riqueza.

Eles vieram de origem humilde e formaram grandes impérios industriais e financeiros entre os séculos XIX e XX. Acreditaram em suas idéias e moveram todas as suas energias vitais para concretizá-las. Despertaram inveja nos concorrentes de sua época, levando muitos à falência. Estou falando de Andrew Carneggie, John D. Rockfeller, Barão de Mauá, JP Morgan, Cornelius Vanderbilt, dentre outros.

Suas biografias refletem o ímpeto de suas personalidades. Montaram poderosos trustes e monopólios. Controlavam grandes fatias da economia e empregavam um exército de mão-de-obra. Usaram seu capital econômico para submeter o poder político aos seus desígnios (mas também foram 'vítimas' do mundo político). Escolhi a biografia de três.

Andrew Carneggie.

Fundou a Carneggie Steel Company, adquirindo companhias de menor porte, tornando-se o maior produtor de aço do mundo. Vendeu sua companhia ao banqueiro JP Morgan por 480 milhões de dólares, tornando-se um dos mais ricos do mundo. Considerando sua fortuna em termos atuais, os historiadores o situam como o segundo homem mais rico do mundo de todos os tempos. O mesmo doou quase toda a sua fortuna para a construção de bibliotecas e obras filantrópicas.

John Davison Rockfeller

Magnata do petróleo, comprou dezenas de empresas prospectoras menores e fundou a Standard Oil, maior empresa petrolífera em sua época. É considerado o homem mais rico de todos os tempos, com fortuna avaliada em 664 bilhões de dólares. Devido às leis anti-truste, sua empresa foi desmembrada em dezenas de companhias, tendo em cada uma delas participação acionária.

Barão de Mauá.

Nos tempos do Império, nascia um homem de mente arrojada, que sonhava com um país industrializado e não dependente da agricultura. Estou falando de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, pioneiro da industrialização do país e que se não tivesse falido, certamente seria um dos homens mais ricos do mundo. De comerciante, passou para o ramo industrial. Construiu grandiosos empreendimento como a iluminação a gás no Rio, a primeira fundição de ferro e estaleiro do Brasil (o da Ponta da Areia, em Niterói), a primeira ferrovia, o Banco do Brasil, etc.

Os dois primeiros são qualificados como barões ladrões, dá para se imaginar o por que...já o terceiro, me fascina pois valorizava o trabalho como forma de ascensão social, além de ser uma premissa moral inabdicável. Defendia Mauá um capitalismo liberal conciliado com uma ética protestante. Infelizmente o Império comprometeu sua posição, além de ter sido alvo de sabotagens que lhe custou sua imensa fortuna.

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