Duas coisas levam qualquer nação para frente: educação e trabalho. No Brasil, nenhuma das duas coisas é valorizada, por isso ostentamos indicadores de qualidade de vida tão pífios. Estas duas palavras, quando combinadas, trazem consigo o progresso de uma civilização, através de diretrizes governamentais que sacramentem uma cultura empresarial, a livre iniciativa e do self-made-man. A prosperidade industrial e econômica absorve a mão de obra ociosa. Com o tempo, a intensidade do processo produtivo criará condições permitirão aumentar salários dos trabalhadores, garantindo mais qualidade de vida para eles.
Com esta cultura assistencialista aqui arraigada, que considera pobre como coitadinho, as pessoas tem cada vez menos se esforçado para conseguir as coisas por mérito próprio. Nosso povo é muito acomodado. Deveria a nação se mobilizar em prol de um sistema de saúde e educação de qualidade, além de transparência de gastos dos impostos que a Receita arrecada. E os problemas se avolumam e este modelo de Estado paternalista que consagra o ócio como uma virtude entrará em crise e medidas duras deverão ser tomadas, mais cedo ou mais tarde.
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