sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Uma democracia de fato requer um poder judiciário forte.

É inadmissível que em pleno estado democrático de direito, existam pessoas que se achem no direito de se considerarem inimputáveis diante de práticas não republicanas à frente de magistraturas. O STF concedeu ao Conselho Nacional de Justiça por 6 votos favoráveis contra 5, a prerrogativa de abrir procedimentos de inquérito ou de punição contra juízes.

A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, se emocionou nesta sexta-feira (3) ao comentar julgamento do CNJ no STF. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Repercussão
A corregedora Eliane Calmon foi uma das vozes mais ativas contra os "bandidos de toga" que segundo ela, há neste poder da república. Vejamos sua reação após a divulgação do resultado no plenário do STF favorável à restituição de atribuições do CNJ, segundo informações do site G1:
A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, se emocionou nesta sexta-feira (3) ao falar sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve a autonomia do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar juízes e servidores.
"Eu me emocionei a cada voto, e, quando me perguntaram o que eu iria fazer, eu disse: 'dormir, porque não durmo há três meses'", afirmou a corregedora, com a voz embargada, em entrevista coletiva no sede do Conselho Nacional de Justiça.
Irônico, o ministro Marco Aurélio Melo disparou:
“É um superórgão a quem o Supremo deu uma carta em branco. Só espero que não haja um despejo do Supremo do prédio que ele hoje ocupa” (aqui)
 Quanto mais mecanismos de fiscalização e punição houverem, mais transparentes  e portadoras de credibilidade serão as instituições do Estado Brasileiro.

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