quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Minha análise sobre o carnaval.


Passados os cinco dias de folia, é hora de voltarmos à cruel realidade. A anestesia biológica e social que o álcool proporciona já começa a perder efeito nesta quarta de cinzas e assim vamos percebendo que ainda nos restam mais de 300 dias de administração bacuralista¹¹.

Para quem perdeu a vida nas estradas ou calçadas de Igrejas em tiroteios pelo Brasil à fora, meus pêsames aos familiares. E a quem perdeu a noção do bom senso para si e para com os outros, meus pêsames também. 

O que esperar para adiante?
Como diz uma antiga música do É o Tchan, depois de nove meses você tem o resultado

Nascerão milhões de novos brasileirinhos, concebidos de forma planejada ou NÃO. Em alguns dias, os primeiros sintomas de doenças venéreas aparecerão nos corpos dos foliões que curtiram a vida adoidadamente, ignorando o uso de preservativo, como se cada segundo fosse o último e como se não houvesse amanhã. 

Triste por saber que algumas destas vidas (não generalizo) que nascerão em outubro ou novembro de 2012 estarão em alguns anos apontando armas para nós ou nossos filhos. Muitos pais também não são exemplos para os filhos. Como já diz a música, mais raparigueiro do que eu, só papai. Crianças menores de idade tomavam cerveja naturalmente, como se não houvesse legislação proibitiva e mais ainda, quem PROIBISSE.

Mas é a vida. 

O Carnaval é o nosso ópio. O Brasileiro daria sua vida por ele. Não se importa com as coisas úteis e necessárias, como saúde e educação de qualidade. Mas é o primeiro a reclamar quando vai à fila do SUS e não é bem atendido. Como seria maravilhoso se as pessoas soubessem o que é cidadania. A quem estiver de ressaca, muito suco e água para hidratar o organismo.

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