sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Um pequeno desabafo contra a juventude alienada do Brasil.


Creio que vivo em um mundo que definitivamente não foi feito para mim. E diante de tal realidade, vivo a brigar com ele pelo que acredito ser certo, ainda que aos tolos isso pareça um apego em demasia a um idealismo ético puritanista que na prática, nunca existiu no universo político nacional. O Brasil tem tudo para ditar a Nova Ordem Mundial, mas pecamos pela falta de projeto de nação. Valorizamos carnaval e futebol em demasia, quando deveríamos ser reconhecidos por nossa excelência na produção de conhecimentos. 

"O Brasil é um país sério" - parafraseando o general francês Charles DeGaulle? Não. Podemos até um dia ser uma das 5 maiores economias do mundo e até mesmo em ter o mesmo padrão de renda de um europeu, porém jamais seremos respeitados diante das demais nações do globo enquanto nosso povo não for educado para exercer sua cidadania. 

Dos caras-pintadas que tiraram um presidente corrupto (Fernando Collor de Mello) no início dos anos 1990 para os dias atuais, por que os jovens brasileiros se omitem a seguirem os exemplos de outros jovens ao redor do mundo, que gritaram contra os desmandos de ditadores para que seus direitos fossem respeitados? Não, não defendo carnificina de políticos. Defendo que a juventude e o conjunto social saia de sua passividade e que o Estado brasileiro seja isônomo, transparente, onde haja punibilidade a quem ousar driblar a lei. 

Sempre que acompanhamos algum noticiário, vemos manchetes de corrupção das mais variadas naturezas. Se tornou algo banal superfaturar valores de obras públicas. Cada um de nós é responsável por estes LADRÕES estarem no poder, seja por ter vendido o voto, seja por ter se calado diante de tamanha falta de patriotismo.

Pagamos trilhões de reais impostos, porém temos medo de fiscalizar a forma como estes tributos têm sido gastos. Em minha cidade, por exemplo, há ruas completamente esburacadas que, quando chovem, ficam intransitáveis. Lixos se amontoam nas encostas de calçadas e canteiros públicos, dentre outros problemas mil ao qual passaríamos um ano os relatando.

Enquanto isso, o pintinho piu, a galinha có, as pessoas morrem em filas de espera de hospitais ou nas estradas mal conservadas.  

Se sou retrógrado, o sou com muito orgulho. Mas ainda assim acredito no amanhã, que mais parece que é "no ano que vem".

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