terça-feira, 27 de março de 2012

Eu sou um dos poucos patriotas de fato que existem neste país.


E me desculpem, caros leitores a humildade que me é dispensada no título da postagem, mas diante da esculhambação em que se encontra o Brasil, não me associo ao que pensa ou faz a maioria dos brasileiros no âmbito das relações sociais ou práticas políticas, comportamentais, assim como repudio  os gostos musicais (lixo) que a maioria da nossa sociedade aprecia. E não estou sendo preconceituoso  para com o solo pátrio e tampouco ofendendo os que nele vivem. Estou antes fazendo um amargo apelo à racionalidade aos que não suportam a proliferação da esbórnia e da futilidade.

No tocante à política...
É errôneo dizer que todos os que se lançam na vida pública são ladrões. Toda generalização de más condutas é péssima, por isso, devemos ser observadores daqueles que nos representam institucionalmente.

Não se deve varrer o lixo para debaixo do tapete. Da crítica, nasce a reflexão e a mudança. E os brasileiros precisam dar crédito a coisas que de fato edificam a glória dos povos da terra - o Conhecimento e a Educação! E aliado ao SER CIDADÃO de FATO e de DIREITO.

Outra coisa: Não somos um país pacífico. 
E sabemos que isso é verdade, mas relutamos em aceitar tal premissa por força de patriotismo acéfalo.   Muitos guias turísticos deviam ser processados e irem para trás das grades por darem informação enganosa de nossa nação aos turistas estrangeiros que aqui chegam. Nossas belezas naturais fazem daqui um jardim do Éden, é fato. Mas o que tem de Adãos e Evas sem-vergonhas que inovam na arte de serem picaretas e de ganharem vantagem em cima do esforço alheio não é brincadeira.

O paradoxo da normalidade é o caos do dia-a-dia.
Se saímos à rua para resolver qualquer assunto ou mesmo para se divertir com amigos, não podemos afirmar com exatidão se voltaremos para casa livres de quaisquer ameaças ou mesmo se encontraremos nossos parentes em segurança. 

Balas perdidas (ou achadas, dependendo do ponto de vista), assaltos e outros delitos se tornaram coisas triviais. Quem cumpre para com suas obrigações sociais não pode usufruir da paz, pelo temor do risco a sua própria existência enquanto quem não vale meia pataca está por aí, traficando drogas, sequestrando, estuprando, ceifando vidas ou desviando dinheiro público, impunes e beneficiados pela morosidade ou parcialidade da justiça.

A violência se vê também nos estádios.  
GANGUES travestidas de torcidas organizadas marcam pela internet atos de selvageria e que resultam em danos ao patrimônio público e assassinatos. Coisa animalesca e de VAGABUNDO também. Somente uma legislação repressiva e punição aos envolvidos em tais atos coibirá tais práticas não condizentes com o estágio de civilização que atingiu o ser humano nos últimos 7 mil anos. 

Um dia este país será respeitado lá fora. Seremos reconhecidos não como antros de prostituição ou pela bunda avantajada das mulheres brasileiras, mas por sermos um povo que conduz seus destinos com seriedade.

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