sexta-feira, 25 de maio de 2012

Acordem, aracatienses.


A democracia, apesar de suas imperfeições, continua figurando como o único ordenamento político capaz de assegurar às sociedades humanas o pleno exercício da autonomia individual e consequentemente da livre-iniciativa.


Questiono-me: 
Por que tamanha descrença social nas instituições democráticas de nossa nação? 


Uma das respostas mais ouvidas é a inércia dos aparelhos de Estado em promover políticas que contribuam para a melhoria dos sistemas de saúde, de indicadores de renda ou de educação.

Ao adentrarmos no cerne deste debate, percebemos que a apatia do poder público é nada mais que uma consequência das péssimas escolhas que fazemos em épocas eleitorais. 

Se votamos por pressões financeiras, estamos dando a nossa contribuição para a destruição do Brasil. Cabe também à sociedade ser um ativo agente fiscalizador. 

Se toleramos a corrupção de nossos governantes por medo de perder um emprego, estamos dando a nossa contribuição para a destruição do Brasil. 

Se transformamos a política em um balcão de negócios, onde nosso voto se converte em mercadoria barata e damos poder a quem não se importa com a transformação de nosso país em uma nação desenvolvida economicamente, socialmente e culturalmente, estamos dando a nossa parcela de contribuição para a destruição do Brasil.

O dinheiro que se paga em impostos, é da coletividade e não de grupos individuais. Quando se faz uma obra pública, temos que parar de endeusarmos os políticos que a fazem. É deles a obrigação fazê-la como representantes escolhidos a nos representarem.

Trazendo o debate para essas paragens, temos que pensar bem no nome que sucederá ao pior administrador¹¹ da história de nossa cidade em quase 170 anos. Não podemos perpetuar o erro. Temos de extirpar da política local quem não tem compromisso para o desenvolvimento de nossa cidade.

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