terça-feira, 31 de julho de 2012

O poder transformador de um voto. Escolha bem seu vereador.

A república é dividida em três poderes (executivo, legislativo e judiciário) e em três instâncias (municipal, estadual e federal). Em âmbito municipal, está a Câmara de Vereadores de cada uma das mais de cinco mil unidades federativas espalhadas por todo o território nacional. E quem faz parte do poder legislativo? Aqueles eleitos por meio de um processo de escolha ao qual chamamos de eleições, que em nosso país, ocorre a cada quatro anos. Este vereador representa a sociedade como um todo e deve criar leis que disciplinem as relações institucionais e que beneficiem a todos os munícipes. 

Devem também fiscalizar o cumprimento do orçamento público, se há lisura ou falhas em processos licitatórios, se estão ou não os serviços de saúde e de educação funcionando de forma adequada. E, em caso extremo, pode afastar o chefe do poder executivo, caso este não cumpra com seus deveres constitucionais e morais, transgredindo a legislação vigente.

Independente se o vereador é ou não de oposição, ele deve fidelidade a nós e não a sigla partidária pela qual assumiram seus mandatos. Não pode se omitir ou ser conivente frente ao erro. Cabe à sociedade escolher quem lhe representará por uma legislatura aqueles com comprovada atuação social e acima de tudo: biografia de honradez frente à justiça e entre os citadinos.

Particularmente, defendo que os mandatos a vereadores em todo o Brasil fossem de no máximo duas legislaturas. Há em várias cidades quem estejam há várias décadas esquentando cadeiras sem apresentar leis ou normas que possam mudar a vida das pessoas. E também creio que o voto distrital seria interessante, já que espera-se que haja mais proximidade do eleito com seu eleitorado. E também defendo o fim do voto obrigatório. Mas antes disso, que haja a consciência de que quem vende voto pode ser um assassino. Isso mesmo. Se você vota por pirraça ou por dinheiro, você dará poder a quem não presta. E essa pessoa usará o poder para advogar em seus interesses. Poderá ele desviar dinheiro destinado à saúde. E aquele dinheiro desviado, se corretamente aplicado, poderia salvar tantas vidas... Mas um dia a gente aprende.

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