sábado, 28 de dezembro de 2013

PROGRESSO.


Outro dia, questionaram-me: "Caio, como pode você defender um sistema opressor como o capitalismo?" Apenas respondi que utopias fazem parte de nossas vidas, já que elas servem para o aprimoramento das sociedades humanas e de suas instituições, porém a realidade objetiva não me permite comungar com o caminho que os defensores do Estado Máximo propõem.


O que tornam as sociedades desiguais economicamente são as relações que os indivíduos estabelecem entre si mesmos e entre a natureza e estas, por conseguinte, são mediadas pelo tipo de mentalidade que prevalece nas mentes de um povo. Culturas que alicerçam suas premissas existenciais em valores nocivos ao progresso, como o assistencialismo, fatalismo, misticismo, extremismo religioso e o patriarcalismo, além de "jeitinhos", ficam à mercê das intempéries da natureza e da ineficiência do setor produtivo e a pobreza será a marca mais evidente destas relações. Culturas que valorizam o trabalho e a prosperidade material oferecem aos indivíduos das camadas mais pobres condições de não apenas se integrarem ao mercado de consumo, mas de poder obter uma renda que lhes permitam almejar uma vida mais digna. 


Política social efetiva e que emancipa o pobre das mazelas que a pobreza traz é, ao meu ver, a geração de empregos por meio da expansão das operações econômico-financeiras de âmbito privado, através de um ambiente favorável ao empreendedorismo e aos investimentos internos. 

É preciso sepultar a tese de que é errado enriquecer. Errado é  colocar o dinheiro acima das leis, usando de influência econômica e política para prejudicar os interesses de toda uma sociedade. Quando uma pessoa enriquece de maneira lícita e gera empregos, contribui para que mais famílias tenham o mínimo de dignidade para prover-se do que necessita para sua sobrevivência. 

Diante de tantas oportunidades que as políticas sociais do governo dá, cabem exatamente aos mais desvalidos buscarem usar dos instrumentos dados pelo Estado para sua emancipação social. Hoje, com o advento do PROUNI e FIES, devem os mais pobres usarem disto para ascenderem socialmente. Temos déficit grande de médicos em várias especialidades e engenheiros de diferentes categorias. Isso contribui para que o país prospere e se destaque ante às demais nações.


Quanto maior é o ritmo de desenvolvimento econômico, mais gente deixará de ter péssimas condições de vida. Há uma natural distribuição de renda por meio dos salários. Se o Estado governar as finanças públicas adequadamente, ponderando quanto aos gastos supérfluos e mal planejados e definir política econômica que não sobrecarreguem os ombros dos contribuintes nacionais, os ganhos reais do salário mínimo estarão acima da inflação, havendo uma transferência natural de renda para os trabalhadores. E estes, ao se qualificarem, receberão melhores salários que lhes permitirão compor uma poupança. E se tiverem espírito empreendedor, usarão dela para começar um negócio, que por sua vez ao crescer, ajudará a tirar outras pessoas da miséria.

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