Os tempos modernos suprimiram, de certa forma, a elegância e o rebuscamento nas edificações de residências ou prédios públicos, assim como nas artes plásticas e musicais. Qualquer tracejar é considerado como arte, por mais que o observador não conheça seu real significado. E quem disse que a arte deve ser compreendida? Por que não sentida? Cubismo e abstracionismo se dissociam de reproduções das formas tal como se configuram no mundo concreto. A arte abstrata representa a liberdade da mente, desconexa com a lógica e mais íntima aos sentimentos do artista. A estética de uma obra de arte modernista ignora os velhos padrões clássicos que reproduziam com perfeição os detalhes. É uma rejeição às heranças greco-romanas e renascentistas.
Na música, o apego à métrica e à harmonia cedeu lugar ao desconcerto e às batidas. Enfim, a arte reflete um contexto. E assim caminhamos no aguardo das novas vanguardas.
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