O Estado do Ceará passa por um período conturbado de greves do funcionalismo público, que reivindicam o mesmo de sempre: melhores salários e adequadas condições de trabalho. A inabilidade do governador Cid em gerenciar crises é algo monumental. A área de relações humanas em sua administração está deficiente. A mesma afirmação vale para a prefeita da capital Luizianne Lins. Creio ser difícil ela eleger um poste depois do desgaste que sofreu na última greve dos professores.
Por falar em professores, o Beliel de Sobral alterou à la vonté o Plano de Cargos e Carreiras do Magistério, excluindo 12 níveis de forma despótica, visando, claro, a tentativa driblar os efeitos valorizativos do Piso Nacional no PCC. Mentiu descaradamente, ao dizer que a maioria dos profissionais dessa categoria ganhavam em média R$ 3.000 e ainda descontou nossos vales-refeições.E prometeu não haver retaliações, quando do encerramento da greve. Meses de luta e quase nenhuma conquista.
Ele está na Europa e nós, estamos aqui sofrendo com a violência que causa milhões em prejuízos ao comércio varejista, e que assusta uma população já assustada com a ousadia cotidiana da marginalidade, que brinda programas policiais de manchetes sensacionalistas. Direito de ir e vir em segurança? Utopia.
Ruim com a polícia, pior sem. Assaltantes fazem seu carnaval antecipado.
Em Aracati, policiais grevistas roubaram viatura do Ronda, forçando-os a aderirem à paralisação. Que homem irredutível é esse que não ouve ninguém! Está pedindo para ser tão odiado quanto foi o governador Nogueira Accioly. Que surja um novo Franco Rabelo!
A veia ditatorial que corre na veia dos Ferreira Gomes tem oferecido combustível para a ruína de sua oligarquia. E isso vai acontecer, pois ditaduras não são eternas como diamantes.
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