Vivemos em uma sociedade onde todos tentam encontrar alguma forma de não serem o que verdadeiramente são.
Temos, na atualidade, uma fixação descomunal pela nossa aparência. Ambicionamos agradar mais aos outros do que a nós mesmos.
A mídia diz que ter beleza é ser escultural, com barriga de tanquinho e bíceps bastante desenvolvidos.
Nas novelas, selecionam-se sempre atores que se encaixam dentro de características físicas avantajadas com o objetivo de atingir um público alvo preso a arquétipos para se ter retorno de Ibope. Nada melhor que apelar pro erotismo para esse fim. O "pegador" é "bombadão". E isso induz que todos que querem ser "pegadores" devem se "bombar".
Cresce a busca por academias. Não se prática exercícios físicos para ficar de bem com a saúde, mas sim para se ostentar corpos atléticos. Ser "gostoso(a)". Agradar o ego.
Triste quando nossa auto-imagem se conflita com as projeções coletivas do que é ou não belo(a). Injetam anabolizantes nas veias ou adquirem anorexia.
Clínicas estéticas se proliferaram em todo o Brasil. Prometem milagres. Realizam o sonho (pago) de mulheres querem ser 'siliconadas' e virarem popozudas. Ou mulheres-melão também.
No fundo, somos artificiais e fúteis. Esquecemos que felicidade se encontra dentro de cada um. Mas para encontrá-la, deve-se aceitar a si mesmo como se é, assim como o outro.
E encerraremos esta postagem com um famoso vídeo da cantora Olivia Newton-John, Physical!
Um comentário:
Muito bom, eu malho o corpo, mas só pra manter num esse negócio de alterofilismo é um saco. Malhar a mente é que é importante.
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