Que podemos esperar do futuro de nossa errante humanidade? Teremos maior qualidade de vida? Seremos enfim, mais felizes? Viveremos em um mundo de paz e fraternidade, sem chorar ou ranger de dentes? Continuaremos ou não a ouvir falarem de fome no Sudão, na Namíbia ou em áreas periféricas e completamente marginalizadas de grandes cidades do planeta?
O avanço tecnológico reduzirá a emissão de partículas poluentes que causam o aquecimento global? O hidrogênio moverá nossas vidas? Nossos carros? Nossos destinos?
Reconheceríamos nossas cidades se tivéssemos a oportunidade de viver mais de 100 anos? Como será a rua onde moro no futuro vindouro não próximo do agora? Quais serão as grandes questões que darão suporte à conversas em beira de esquina? E dentro de casas? Como serão as vestimentas de homens e mulheres? O que irá nos entreter?
Quem serão os líderes a nos guiarem? Quais ideologias religiosas ou políticas abraçaremos com afinco? Que tormentos inimagináveis enfrentaremos?
O tempo passa em seu ritmo frenético. Tudo vai mudando. Perdendo seu significado original. Para a tristeza de olhares saudosistas de quem viveu o passado não mais existente. Ou de quem se identifica com o passado mesmo não tendo vivido nele.
Buscamos o progresso, mas não sabemos quando e onde ele termina. E tudo caminha, na incerteza do que virá. O que quer que haja de ser, será. Ainda que não o presenciemos.
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