A cidade de Aracati testemunhou, na última semana, inúmeros casos de assassinatos de pessoas ligadas ao tráfico ou consumo de drogas. E nessa guerra por espaço para o comércio de entorpecentes, uma criança, de nove anos, foi baleada.
A que ponto chegamos?
Comenta-se de que há até lista de pessoas juradas a morrer. Independentemente se estas pessoas são ou não inocentes, o que não se pode tolerar é que as nossas ruas sirvam de palco para duelos de gangues.
Estamos assombrosamente vivenciando um clima de guerra sem precedentes. O medo maior é tornar tais acontecimentos em coisas eventuais. E vermos pessoas de nosso convívio tendo o seu sangue derramado por "balas perdidas".
O fato é que o crime prepondera quando o Estado não se faz presente.
Onde estão as nossas autoridades?
Vamos à raiz do problema. É social.
Não estamos em bons momentos.
Isso é um reflexo da crise econômica que atinge o Aracati, devido a inércia histórica de nossos governantes, ao qual o atual personifica como grande estandarte de nossa decadência. Trabalho tira as mentes da ociosidade. Urge também a aplicação de políticas públicas de tratamento a usuários de drogas. Quanto a isso, pouco (ou quase nada) avançamos.
Quem será a próxima vítima ou não tão vítima assim?
Nenhum comentário:
Postar um comentário